Um Maquiador e tanto!

O povo de Niterói tem o dom de acreditar em tudo. Aliás, mal do povo brasileiro, que basta que seu time vença um campeonato ou sua escola de samba seja campeã para que os problemas, as tragédias, os abusos dos governantes, sejam totalmente colocados em último plano. Desde 1989, ou seja, 22 anos, que elegemos maquiadores, ilusionistas... Por aí vai. "Enfeitam o pavão" em bairros nobres, constroem obras faraônicas que não oferecem a menor segurança para que as pessoas possam desfruta-las.Fazem saneamento em cima de lixão (o morro do Bumba que hoje ninguém lembra ou fala mais), mas que hoje, deixam a cidade as moscas.
Foram privatizadas a empresa de água, de coleta de lixo, usina de asfalto. A quem pertencem essas empresas? Alguém sabe informar?
O que foi feito em favor das vítimas da tragédia das chuvas de abril de 2010?
Qual o número de mortos? Será que o número divulgado é real? Até quando vamos viver no conformismo, aceitando tudo o que os "ditadores" querem fazer. Até quando vamos pagar gordos impostos para engordar os bolsos dos "espertinhos"?

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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

E como é que fica?

Corpo de pedreiro atropelado por subsecretário será sepultado em Niterói

Rio - O corpo do pedreiro Ermínio Cosme Pereira, de 56 anos, morto após ser atropelado em Niterói pelo subsecretário da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Alexandre Felipe, será enterrado às 11h desta segunda-feira, no cemitério de Itaipu, na Região Oceânica do município.
Segundo a família, o subsecretário foi quem arcou com as despesas com o funeral. Após confirmada a morte cerebral do pedreiro, assessores do político procuraram os parentes da vítima. Os familiares agora esperam o rigor nas investigações.
Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia
Filho do pedreiro atropelado por subsecretário chora | Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia
Bastante abalado, o filho do pedreiro lamentou a morte do pai, que acredita que poderia ter sido evitada. "Se meu pai tivesse sido levado para o hospital no momento que aconteceu, ele poderia estar vivo", disse Geovanne Evangelista Pereira. A família autorizou a doação dos órgãos de Ermínio, que morreu neste sábado.
A vítima foi atropelada pelo subsecretário de Estado de Governo da Região Metropolitana, Alexandre Felipe Vieira Mendes, na quinta-feira a noite e estava internado no Hospital Estadual Azevedo Lima, no Fonseca, Zona Norte de Niterói.
O acidente
De acordo com testemunhas que não quiseram se identificar, por volta das 23h30 de quinta, o subsecretário teria saído de uma festa na casa de Marco Botelho, presidente da Fundação Instituto de Pesca do Rio de Janeiro (Fiperj), visivelmente alcoolizado. Alexandre Felipe integrou a Operação Lei Seca até fevereiro deste ano.
Foto: Severino Silva / Agência
 O Dia
Alexandre Felipe foi ouvido pelo delegado da 81ª DP (Itaipu) Carlos Alexandre Leite Justiniano | Foto: Severino Silva / Agência O Dia
Ainda segundo testemunhas, Alexandre Felipe, que guiava um Mitsubishi Pajero de cor preta, atropelou uma mãe com os dois filhos e fugiu sem prestar socorro. Em seguida, depois de 300 metros, ele atingiu mais duas pessoas, na Rua São Sebastião, e depois bateu num poste. O governo disse em nota que "cabe ao subsecretário responder como todo cidadão comum". O governo disse ainda que lamenta profundamente o ocorrido.
Um homem identificado apenas como Rodrigo, que seria funcionário de uma secretaria regional de Niterói, teria saído da festa, em um Honda Civic, pegado o Mitsubish do subsecretário e saído. Alexandre Felipe, por sua vez, deixou o local no Honda Civic. Rodrigo ainda teria tentado coagir bombeiros e policais militares a não divulgar o caso.
Feridos
Foto: Agência O Dia
O Pajero LUL 3663, de Alexandre, atropelou as cinco pessoas e só parou ao bater num poste, que ficou torto com o impacto | Foto: Agência O Dia
Uma das vítimas, Silvana Braga de Souza, de 30 anos, contou que saía da casa da cunhada com os filhos Felipe, de 5, e Gabriel Braga de Souza, de 2, e estava em um carrinho de bebê. Ao ser atingida pelo veículo, ela desmaiou e bateu com a cabeça no chão. "Quando acordei, achei que meu filho estava na ferragem. Só vi o mais velho. Escutei o Gabriel pedindo socorro gritando desesperado. Tirei força não sei da onde para ajudá-lo. Acho que foi amor de mãe", disse Silvana, que retirou a criança de dentro do carrinho, que ficou destruído com o impacto.
Silvana chegou a ser levada para o hospital, mas foi liberada. Um jovem de 19 anos caminhava com mais quatro amigos e carregava sua bicicleta quando também foi atingido pelo carro desgovernado. O rapaz, que não quis se identificar por medo de represálias, apenas ralou a perna. "Ele não estava sóbrio. Ficava olhando para o céu sem falar coisa com coisa. Só dizia que estava errado".

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